Intuitivamente, é comum pensarmos que pessoas com doenças ou transtornos mentais recebem uma forma de tratamento diferenciado pela justiça.
Essa diferenciação é uma necessidade para se chegar o mais próximo possível dos fatos que envolvem um processo judicial.
A psicologia forense é uma área em que os conhecimentos do direito e da psicologia se encontram.
A finalidade é oferecer suporte técnico às decisões tomadas pela justiça.
Seja na área criminal, cível, previdenciária ou de família, o papel do psicólogo forense é avaliar a saúde mental de determinadas pessoas envolvidas em um processo.
Digamos, por exemplo, que uma pessoa com esquizofrenia (transtorno mental caracterizado por alucinações, delírios, paranoias etc.) comete um crime e alega que estava alucinando no momento dos fatos.
O advogado, ou mesmo a Promotoria de Justiça, poderá formalizar um incidente de insanidade mental.
O objetivo é constatar se o indivíduo é, de fato, esquizofrênico e praticou o crime em razão do transtorno.
O profissional responsável pela elaboração de entrevistas, testes, atendimentos e produção de relatórios e laudos será o psicólogo forense.
Ao fim, ele atesta, ou não, a existência do transtorno.
O resultado jurídico das informações produzidas por ele podem ser determinantes no processo.
Afinal, seu parecer poderá direcionar o acusado a tratamentos que se mostrem necessários.
Assim como poderá motivar a redução ou, até mesmo, o afastamento de penas.
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